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Endividamento do setor não financeiro cresce 1,7 mil milhões em agosto

Os dados do Banco de Portugal conhecidos esta terça-feira mostram que a subida reflete sobretudo a situação do setor público, cujo endividamento cresceu 2,3 mil milhões de euros, valor equilibrado pela diminuição de 0,6 mil milhões no privado.
20 Outubro 2020, 11h20

O endividamento do setor não-financeiro atingiu, em agosto, 736,6 milhões de euros, fez saber o Banco de Portugal esta terça-feira. Este valor representa um aumento de 1,7 mil milhões de euros em relação ao verificado em julho.

Decompondo o indicador, o setor público é responsável por 334,4 mil milhões de euros, enquanto que o privado representa 402,2 mil milhões de euros. Comparando com o mês anterior, verifica-se que o setor público viu a sua dívida crescer 2,3 mil milhões de euros, ao contrário do privado, onde esta contraiu 0,6 mil milhões de euros.

O aumento verificado no endividamento do setor público prende-se sobretudo com o crescimento do endividamento face ao setor financeiro, que cresceu 1,5 mil milhões de euros, e face ao exterior, que aumentou 0,9 mil milhões de euros. Por outro lado, o endividamento face às administrações públicas caiu 0,2 mil milhões de euros, compensando aqueles aumentos.

No setor privado foram as empresas quem experienciou uma maior redução do seu endividamento, que caiu 0,9 mil milhões, sobretudo devido à diminuição neste mesmo valor do endividamento face ao exterior. Já os particulares viram o seu endividamento subir 0,3 mil milhões de euros. A taxa de variação anual do endividamento total das empresas foi, assim, de 2,4% (menos 0,4 pontos percentuais do que em julho) e a dos particulares 0,8% (mais 0,2 pontos percentuais do que em julho).

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