O número de novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA voltou a bater mínimos pandémicos, registando a segunda semana de divulgação abaixo dos 500 mil pedidos, apesar da revisão em alta dos números do período anterior. Na semana terminada a 8 de maio, o indicador ficou-se pelos 473 mil, revelam os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano.
Este valor fica ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, que o levantamento da TradingEconomics colocava em 490 mil. Em comparação com os dados da semana anterior, verificou-se uma descida de 34 mil pedidos, já que o número da semana anterior foi atualizado para 507 mil, acima dos 498 mil inicialmente reportados.
Apesar da evolução positiva do mercado laboral norte-americano, existiam ainda na semana que acabou a 1 de maio 3,655 milhões de subsídios federais de desemprego a pagamento, o que espelha os efeitos ainda visíveis no emprego na maior economia do mundo.
Os desapontantes dados relativos à criação de emprego em abril suportam essa ideia. A expectativa era muita, com um consenso das previsões a rondar um milhão de novos postos de trabalho, mas o indicador ficou-se pelos 266 mil. Uma análise ao mercado laboral revela ainda mais de 8 milhões de empregos destruídos no último ano, quando a Covid-19 levou o país de uma situação de pleno emprego para o maior pico no desemprego na sua história.
Um dos fatores apontados para este abrandamento na contratação prende-se com possíveis incentivos decorrentes do reforço federal ao subsídio de desemprego previstos no pacote de estímulos económicos aprovado pelo Congresso em março. De resto, 11 estados anunciaram já que sairão deste programa de reforço dos benefícios sociais a partir de 3 de julho.
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