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GovTech: 113 startups participam em concurso público que testa blockchain

Até 15 de setembro, o júri e o público irão selecionar seis protótipos finalistas. Uma das grandes novidades é exatamente a participação aberta, através de uma infraestrutura criada com a tecnologia blockchain.
  • Arnd Wiegmann/Reuters
25 Junho 2018, 18h32

O Governo recebeu candidaturas de 113 startups para o concurso público GovTech, que pretende premiar e apoiar produtos e serviços inovadores alinhados com uma estratégia global para o desenvolvimento sustentável. A primeira fase de seleção das startups candidatas começa esta segunda-feira, segundo anunciou o Executivo em comunicado.

Nas candidaturas, cada empresa indicou um dos 17 objetivos da Agenda 2030 para os quais está a trabalhar com soluções concretas.

“Das candidaturas ao GovTech destaca-se como primeira área a saúde e consumo sustentável, com produtos e serviços que vão desde a vacinação e plataformas de interligação entre profissionais de saúde, farmácias e cidadãos, até produtos que substituem o sal, passando por utilização de blockchain e Inteligência Artificial para a rastreabilidade de bens de consumo e diagnóstico médico”, referiu o Governo.

“Uma segunda área muito relevante é a da proteção da floresta e do território, projetos para limpeza inteligente de terrenos e áreas florestais e de deteção precoce de incêndios. De destacar ainda projetos para áreas sociais, como a educação e a inclusão de grupos socialmente vulneráveis, projetos para a gestão eficiente de recursos, como a água e a energia, e para a economia do mar e poluição dos oceanos”, acrescentou.

Até 15 de setembro, o júri e o público irão selecionar seis protótipos finalistas. Uma das grandes novidades é exatamente a participação aberta, através de uma infraestrutura criada com a tecnologia blockchain.

O Governo criou um utility token, ou seja, uma espécie de moeda digital sem valor financeiro, chamada GovTech, que será usada dentro da plataforma do concurso como unidade para votar nos projetos. A ideia é que, enquanto investimento público, qualquer contribuinte possa escolher o projeto que considera ter maior potencial e seguir o uso do financiamento.

No final de setembro, realiza-se o evento final com os seis finalistas, dos quais três serão vencedores, que irão receber prémios de 30 mil euros cada, um protocolo de colaboração com o Estado para desenvolver e testar o produto ou serviço, um espaço em incubadora nacional, apoio à internacionalização e acesso à Websummit.

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