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Greve dos motoristas: AEP “apreensiva com consequências”

A AEP teme que o resultado desta greve seja ainda mais grave do que o sentido em abril deste ano, já que, além dos combustíveis, vai afetar o abastecimento à indústria, comércio e serviços.
  • combustíveis, motoristas
7 Agosto 2019, 21h08

A AEP – Associação empresarial de Portugal emitiu há minutos um comunicado sobre a paralização agendada para 12 de agosto em diante por vários sindicatos de camionistas considerando que “as greves são prejudiciais para a imagem que Portugal projeta no exterior”

“A AEP – Associação Empresarial de Portugal está apreensiva com as consequências que a greve, convocada pelos sindicatos dos motoristas de mercadorias e de matérias perigosas, terá na economia portuguesa”, destaca o referido comunicado.

Esse mesmo documento acrescenta que “a AEP teme que o resultado desta greve – prevista para o dia 12 de agosto até tempo indeterminado – seja ainda mais grave do que o sentido em abril deste ano, já que, além dos combustíveis, vai afetar o abastecimento à indústria, comércio e serviços”.

“Para além da influência direta na atividade das empresas, a AEP lembra que as greves também são um elemento de fragilidade da imagem que Portugal projeta para o exterior, podendo colocar em causa a competitividade do tecido empresarial, tendo em conta que o tempo de entrega e a capacidade de resposta são fatores essenciais nos negócios”, defende esta associação empresarial.

O conselho de administração da AEP, que subscreve este comunicado, assinala que, “numa altura em que Portugal se encontra num processo de internacionalização crescente, a AEP entende que esta greve pode pôr em causa um dos principais pilares do crescimento económico sustentável, materializado, em parte, no aumento das exportações de bens e serviços”.

“As empresas portuguesas já suportam elevados custos de contexto, pelo que a AEP pede para que esta situação não venha a ser mais um sério entrave à sua atividade diária”, conclui o comunicado em questão.

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