Aníbal Cavaco Silva não se coibiu em comentar, no segundo volume de “Quinta-Feira e Outros dias” com o subtítulo “Da Coligação à “Geringonça”, um dos momentos mais marcantes da governação de Pedro Passos Coelho, a designada “demissão irrevogável” de Paulo Portas.
No capítulo 14, com o título “A Demissão Irrevogável de um Ministro”, Cavaco Silva recorda o episódio da demissão do antigo líder do CDS-PP enquanto ministro do Governo de Pedro Passos Coelho, uma vez que ” estava incomodado com a escolha de Maria Luís Albuquerque para Ministra das Finanças, porque ela iria ser a continuação da política de Vítor Gaspar”.
Para Cavaco Silva, a “decisão de Paulo Portas era completo absurdo. Fazer um comunicado anunciando a demissão em cima da posse da nova Ministra das Finanças, que teria lugar uma hora depois, parecia-me uma infantilidade pouco patriótica. Visava, propositadamente, destruir a credibilidade da nova titular da pasta, quer no plano interno, quer no plano externo. Absolutamente inaceitável!”, critica Cavaco Silva.
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