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Lucília Gago defende que PGR não é “uma figura messiânica”

Na sessão de tomada de posse da nova Procuradora-Geral da Repúblcia (PGR), Lucília Gago recusou a ideia de que o titular do cargo é responsável por todos os sucessos e insucessos da estrutura que agora vai dirigir, “como de se uma figura messiânica se tratasse”. A nova PGR salientou que o mérito é de “todos os órgãos e agentes do MP cuja prestação tecnicamente irrepreensível, concertada e leal é essencial”.
12 Outubro 2018, 15h42

A nova PGR tomou posse esta sexta-feira, no Palácio de Belém, numa cerimónia onde a sucessora de Joana Marques Vidal, Lucília Gago, salientou que o cargo de PGR não é “uma figura messiânica” e que qualquer sucesso sucesso é mérito de “todos os órgãos e agentes do MP cuja prestação tecnicamente irrepreensível, concertada e leal é essencial”.

No seu discurso de tomada de posse, Lucília Gago, prometeu cumprir as tarefas que estão atribuídas à figura de PGR. “A que escrupulosamente me empenharei a corresponder”, afirmou. E elegeu o combate à criminalidade económico-financeira como uma “das grandes prioridades”.

“Elejo como uma das grandes prioridades do meu mandato – o combate à criminalidade económico-financeira, com particular enfoque para a corrupção, que se tornou um dos maiores flagelos suscetíveis de abalar os alicerces do Estado e corroer a confiança dos cidadãos no regime democrático”, disse Lucília Gago no discurso de tomada de posse, no Palácio de Belém.

A nova PGR mencionou ainda a reforma do estatuto do Ministério Público, que está em apreciação na Assembleia da República, afirmando que este “poderá constituir um aporte no esforço de racionalização dos meios humanos, na especialização e na valorização do mérito. Vetores potenciadores de um melhor desempenho funcional”.

Antes, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu que seja dada prioridade ao combate à corrupção e que esse combate seja feito “sem medos, hesitações ou ambiguidades”. O Presidente da República deixou ainda recados para o pode executivo, sobretudo no que diz respeito à necessidade de dotar o Ministério Público de meios suficientes que permitam responder à tarefa.

Joana Marques Vidal, a anterior titular do cargo de PGR, esteve presente na cerimónia, à qual chegou acompanhada por Lucília Gago.

 

 

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