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Ministra do Trabalho garante que lê todos os relatórios: “Lares têm sido prioridade total do Governo”

Ana Mendes Godinho afirmou aos jornalistas que a primeira necessidade do Governo foi a de criar uma forma de antes de os surtos acontecerem conseguir reforçar os recursos humanos nos lares.
  • João Relvas/Lusa
18 Agosto 2020, 12h14

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social disse esta terça-feira que, desde o início da pandemia em Portugal, que os lares têm sido uma prioridade total do Governo”. Ana Mendes Godinho marcou esta manhã presença numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) em Alcanena, onde falou aos jornalistas sobre a polémica dos relatórios dos lares em Reguengos de Monsaraz.

“Requeri à Segurança Social que fizesse no dia 12 de julho uma avaliação e desencadeasse uma análise do que se passava em Reguengos, o que a Segurança Social fez no dia 14 de julho. No dia 16 de julho este relatório foi enviado para o Ministério Público, que é onde tem estado a ser avaliada toda a situação”, referiu Ana Mendes Godinho.

A ministra garantiu já ter lido todos os relatórios sobre a situação nas IPPS daquela localidade e que “claramente os lares foram uma prioridade assumida desde o início, atendo ao risco e idade das pessoas. Mais de 50% das pessoas que estão nos lares do país têm mais de 80 anos”.

Como tal, Ana Mendes Godinho realçou que o Governo está a trabalhar em conjunto, “procurando a cada momento, implementar todas as medidas de reforço, prevenção e apoio às instituições para conseguirmos fazer todos face a esta pandemia”.

Para a ministra, a grande e primeira necessidade de reforço foi a de criar uma forma de antes de os surtos acontecerem conseguir reforçar os recursos humanos nos lares. “Quando há surtos muitas vezes o que acontece é que os funcionários ficam sem conseguir trabalhar. A nossa grande preocupação tem sido estar ao lado do setor social para os apoiar na resposta”, frisou.

A governante garantiu ainda que vai procurar reforçar os meios de proteção das pessoas e continuar as ações de fiscalização, dando o exemplo de que, em 2019, foram encerrados 137 lares ilegais.

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