O Centro Cultural de Belém (CCB) apresentou o plano de desenvolvimento dos módulos 4 e 5, que desde a inauguração do CCB há 25 anos tinham sido idealizados, no âmbito do projeto “Cidade Aberta”. Um projeto que estará a concurso durante os próximos seis meses e cuja obra deverá rondar os 60 a 70 milhões de euros.
A conferência de imprensa realizada esta quarta-feira no CCB, contou com a presença de Elísio Summavielle, presidente da Fundação CCB, da ministra da Cultura, Graça Fonseca e do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
“Este projeto dará à cidade de Lisboa uma nova centralidade”, referiu o presidente da fundação CCB, Emílio Summavielle. Para o desenvolvimento da unidade hoteleira (módulo 5) está disponível um total de 16.330 m2 de superfície de pavimento, de forma a permitir o desenvolvimento de dois produtos hoteleiros complementares.
Em relação à zona de comércio e serviços (módulo 4) a superfície de pavimento disponível para este desenvolvimento é de 7.170 m2. De realçar que todo este projeto é suportado por um estacionamento subterrâneo, num único piso enterrado, sensivelmente à cota da cave do Centro de Exposições.
“Este projeto é uma ambição antiga da cidade”, frisou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, durante a conferência de imprensa. A renda anual estimada rondará o valor mínimo de 900 mil euros, com o juri a avaliar as propostas em dois parâmetros: condições técnicas das candidaturas (35%) e valor da proposta (65%).
“A ministra da Cultura, Graça Fonseca, adjetivou este projeto como “emblemático”, considerando “absolutamente decisivo” o “cruzamento entre a economia e a cultura”.
Neste concurso a fundação do CCB celebrará um contrato de subcessão do direito de superfície dos respetivos terrenos, tendo em vista o desenvolvimento de projetos para construção, instalação e exploração para os próximos 50 anos.
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