O líder do PSD disse hoje no debate quinzenal no Parlamento, que o défice de 2016 seria de 3,4% “descontadas as medidas extraordinárias e os cortes no investimento público planeados pelo Governo”, relata a Lusa citado pelos sites noticiosos.
“Esse seria o défice de 2016 se excluíssemos as medidas extraordinárias e o corte no investimento público que o senhor planeou”, disse Passos Coelho, no debate quinzenal, acusando António Costa de “fazer o que disse que não ia fazer”.
Pedro Passos Coelho denunciou que, com o recurso a “cativações definitivas”, há “hospitais sem dinheiro para pagar a fornecedores” e “escolas que não conseguem abrir portas”.
O presidente do maior partido do Parlamento questionou António Costa sobre qual seria o valor do défice sem estas medidas. “O senhor primeiro-ministro não tem coragem de vir ao Parlamento de vir dizer o que fez”, disse, insistindo várias vezes para que António Costa dissesse qual o peso das medidas extraordinárias na obtenção do défice mais baixo da história democrática nacional.
Na resposta, o primeiro-ministro, António Costa, contrapôs, primeiro, que o saldo primário melhorou no ano passado 747 milhões de euros em relação à execução orçamental de 2015.
“Senhor deputado, terá a resposta quando o diabo cá chegar”, disse, provocando protestos na bancada do PSD.
Já o CDS-PP disse que o perdão fiscal salvou o défice.
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