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Paulo Trigo Pereira abandona bancada parlamentar do PS

Paulo Trigo Pereira anunciou que vai sair do grupo parlamentar socialista e passa a deputado não-inscrito. O deputado demite-se também de vice-presidente da Comissão de Orçamento e Finanças.
7 Dezembro 2018, 20h11

O deputado independente eleito pelo PS Paulo Trigo Pereira anunciou que vai sair do grupo parlamentar socialista e tornar-se deputado não-inscrito. Trigo Pereira comunicou a sua decisão na quinta-feira ao secretário-geral do PS, António Costa, ao líder parlamentar e presidente do PS, Carlos César, e ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

Paulo Trigo Pereira demite-se também de vice-presidente da Comissão de Orçamento e Finanças já que o cargo lhe estava atribuído como deputado socialista. Mas este afastamento do grupo parlamentar do PS não implica que o deputado fique de costas voltadas para o partido pelo qual concorreu nas listas pelo distrito de Setúbal.

O professor universitário Paulo Trigo Pereira confirmou hoje à agência Lusa que passará à condição de deputado não-inscrito desvinculado do grupo parlamentar do PS, bancada que integra desde as eleições legislativas de 2015.

Paulo Trigo Pereira, 59 anos, estava integrado no grupo parlamentar do PS como deputado independente e era o parlamentar que mais vezes votou desalinhado das posições oficiais da direção da bancada.

O especialista em Economia e professor catedrático foi eleito nas legislativas de 2015 pelo círculo eleitoral de Setúbal.

O deputado Paulo Trigo Pereira, ao contrário de outros deputados que também não são membros do PS, nunca se sentiu bem com os condicionamentos próprios que resultam de integrar um grupo. Creio que se sente mais confortável assim, pelo que respeitamos a sua decisão”, disse à Lusa fonte do grupo parlamentar do PS.

O deputado, segundo apuraram os jornais “Público” e “Negócios”, continuará a votar alinhado com os socialistas nas questões previstas no programa eleitoral e no programa de Governo porque o Código de Ética que assinou quando aceitou integrar a lista de deputados assim o obriga.

(Atualizada com notícia da Lusa)

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