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PEV pede emissão de programas de exercício físico e nutrição para combater sedentarismo durante isolamento social

O Partido Ecologista “Os Verdes” considera importante evitar o “excesso de sedentarismo” e a alimentação desadequada e que a RTP deve aconselhar os portugueses neste sentido durante a quarentena.
  • Cristina Bernardo
27 Março 2020, 12h49

O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) quer que os canais públicos de televisão passam a disponibilizar programas que estimulem a prática de exercício físico e uma boa nutrição adequada ao espaço-casa, durante a pandemia da Covid-19. Os ecologistas consideram importante evitar o “excesso de sedentarismo” e a alimentação desadequada e que a RTP deve aconselhar os portugueses neste sentido durante o isolamento social.

Num projeto de lei entregue na Assembleia da República, o PEV defende uma alteração à Lei da Televisão para que “se preveja o dever de o serviço público de televisão [RTP] assegurar, nos casos de isolamento social como o que atualmente vivemos, que os cidadãos possam ser bem aconselhados e estimulados à prática de exercício físico adequado e também a promover uma alimentação saudável”, atendendo ao espaço de residência dos cidadãos.

“É importante que depois desta pandemia, o país não se venha a confrontar com um outro problema real, decorrente de excesso de sedentarismo e de uma alimentação bastante calórica e desadequada, por parte de muitos cidadãos, arrastando, depois, problemas sérios de saúde, designadamente ocasionados pelo excesso de peso e por múltiplos casos de obesidade”, lê-se no projeto de lei dos ecologistas.

O PEV considera que é necessário “retirar lições e saberes sobre a forma como nos podemos adaptar a situações que nos exigem modos de vida diferentes dos habituais, mesmo que temporários”, e que a pandemia do novo coronavírus obriga a essa mudança de hábitos diários. Os ecologista notam que como a mudança é “bastante brusca e significativa” e obriga ao confinamento social há uma maior tendência para o sedentarismo e a ingestão de alimentos.

“Não se trata, contudo, de uma situação reduzida a um tempo curto, mas sim a um tempo que sabemos que será longo e, ainda hoje, indeterminado. É bem verdade que muitos cidadãos procuram, na Internet, programas que possam ajudar à prática do exercício físico, adequada ao espaço-casa, e também aconselhamentos nutricionais numa panóplia de opções que estão disponibilizadas”, mas nem todos têm Internet, indica o PEV.

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