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Processo do ‘hacker’ Rui Pinto não foi debatido na conferência sobre o ‘Football Leaks’

A reunião da Eurojust, que decorreu esta terça-feira na sede do organismo europeu de cooperação judiciária, em Haia, na Holanda, serviu para discutir os processos de fraude fiscal associados ao ‘Football Leaks’.
19 Fevereiro 2019, 18h39

O processo em que se encontra envolvido o ‘hacker’ Rui Pinto, não foi debatido na conferência sobre o ‘Football Leaks’. A reunião da Eurojust, decorreu esta terça-feira na sede deste organismo europeu de cooperação judiciária, em Haia, na Holanda, serviu para discutir os processos de fraude fiscal associados ao ‘Football Leaks’.

A informação foi dada pelo procurador-geral-adjunto e representante de Portugal nesta reunião, António Cluny, que explicou que o caso do português Rui Pinto, colaborador do portal ‘Football Leaks’, detido em janeiro, em Budapeste, na Hungria, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelas autoridades portuguesas, não foi abordado na reunião já que esse “não era esse o objetivo da mesma”.

“Esta reunião de coordenação foi convocada para tratar dos casos de fraude fiscal que estão associados, obviamente, ao ‘Football Leaks’. Sendo certo que as nossas investigações começaram ainda antes disso, pois resultam não do caso ‘Football Leaks’, mas das inspeções realizadas pela Autoridade Tributária e Fiscal, que se iniciaram em 2015”, referiu António Cluny à agência Lusa.

Juntamente com Portugal, marcaram presença  na reunião, a França, a Bélgica, a Alemanha, a Espanha e a Holanda, que se mostraram empenhados e disponíveis para colaborar nas investigações decorrentes de denúncias sobre o universo do futebol feitas através daquela plataforma digital com base em documentos.

António Cluny destacou que esta “reunião foi muito preliminar e apenas foram abordadas as disponibilidades dos diferentes países para colaborar uns com os outros na troca de informações. Em princípio, de acordo com os sistemas legais de cada país, com as circunstâncias próprias de cada país, com as reservas sobre a utilização de elementos de prova que cada país tem – nem todos têm os mesmos sistemas sobre a validade de prova -, dentro disso, há, evidentemente disponibilidade”.

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