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Protestos violentos em Itália aumentam contra novas medidas restritivas

O confinamento geral decretado no início do ano foi cumprido sem qualquer tumulto, mas o anúncio da renovação das medidas de restrição no outono não foram recebidas com agrado por parte dos cidadãos.
  • Claudio Furlan/ LaPress via AP
27 Outubro 2020, 10h43

Algumas cidades italianas estão sob fogo, depois de vários protestos terem enchido ruas devido às novas medidas restritivas aplicadas no território, avança a “BBC” esta terça-feira, 27 de outubro.

Em Turim e Milão, foram lançados cocktails molotovs e gás lacrimogénio entre polícias e manifestantes, tornando os protestos violentos. Os manifestantes estão contra a decisão do governo de Giuseppe Conte e de Sergio Mattarella em forçar o encerramento de cafés e restaurantes mais cedo e encerrar cinemas, ginásios e outros espaços de lazer.

Outras regiões, nomeadamente Lombardia, em Milão, e Piemonte, em Turim, impuseram recolher obrigatório depois de verificarem um aumento exponencial de infeções, o que também levou a protestos. Também Roma, Génova, Palermo e Trieste viram os protestos escalar depois das medidas de restrição serem aplicadas.

O confinamento geral decretado no início do ano foi cumprido sem qualquer tumulto, mas o anúncio da renovação das medidas de restrição no outono não foram recebidas com agrado por parte dos cidadãos. Muitos negócios ainda estão frágeis devido ao primeiro bloqueio, que eliminou a maioria das receitas, e apesar do teletrabalho muitos cidadãos perderam rendimentos.

Os protestos levaram a que várias lojas de luxo no centro de Turim, como a Gucci, fossem assaltadas depois das multidões se espalharem nas ruas após a entrada em vigor das novas medidas de restrição.

Horas antes, na mesma rua, mais de 300 taxistas protestaram pacificamente para chamar à atenção que também perderam rendimentos durante a pandemia e com o rebentamento da bolha do turismo, bem como com a falta de trabalhadores nas ruas, que foram obrigados a optar pelo trabalho remoto.

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