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Ramalho Eanes ataca “febre ideológica” nos serviços públicos

Antigo Presidente da República apontou falhas dos partidos políticos e da sociedade civil ao falar sobre “Portugal: As Crises e o Futuro” na SEDES.
28 Junho 2019, 07h40

O general António Ramalho Eanes, primeiro Presidente da República eleito depois do 25 de abril de 1974, fez uma referência implícita ao debate em torno da Lei de Bases da Saúde, criticando a “febre ideológica” que condiciona as posições dos partidos políticos quanto à prestação de serviços públicos, durante a conferência “Portugal: As Crises e o Futuro”, que realizou nesta segunda-feira na SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social.

“A febre ideológica parece esquecer-se de que cabe ao Estado o dever de definir o interesse geral e suas regras, o que não quer dizer que o Estado, fixando as regras do jogo, deva ele próprio fornecer os serviços. Aliás, os serviços prestados pelo Estado e por outrem que não o Estado nessas áreas permite, em minha opinião, uma comparação em qualidade e controlo de custos”, defendeu o atual conselheiro de Estado, salientando que assim sucede nos setores da saúde e dos transportes ferroviários.

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