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Será “uma grande festa”. Ministro da Educação antevê arranque do ano letivo

A uma semana do inicio do novo ano letivo, o Tiago Brandão Rodrigues diz que está tudo a postos e garante que a maior parte dos assistentes operacionais estão colocados nas escolas.
6 Setembro 2019, 14h44

O Ministro da Educação diz que está tudo a postos e garante que a maior parte dos assistentes operacionais estão colocados nas escolas. Tiago Brandão Rodrigues acredita que a luta sindical dos professores não será uma sombra no ministério e afirma que o arranque do ano será “uma grande festa”.

“Não existem sombras, existem um conjunto de luzes que vão fazer com que o inicio deste ano letivo seja uma grande festa como deve ser em cada um dos agrupamentos de cada país”, afirmou em declarações à RTP, esta sexta-feira.

O Ministério da Educação tem aprovados cerca de meia centena de Projetos de Inovação apresentados por Agrupamentos de Escolas ao abrigo da Portaria 181/2019, que confere aos estabelecimentos de ensino a possibilidade de desenvolverem projetos de inovação pedagógica assentes numa exploração da flexibilidade curricular para além dos 25% previstos já para todas as escolas.

Neste novo ano já são 50 os agrupamentos que apresentaram planos de inovação no âmbito do alargamento da flexibilidade curricular. A tutela tinha anunciado em junho a possibilidade de qualquer escola poder passar a gerir já a partir de setembro mais de 25% dos currículos, tendo para isso que submeter à aprovação da equipa de coordenação nacional do programa de flexibilidade curricular, isto depois de o Ministério de Educação ter considerado positivos os resultados obtidos numa experiência-piloto que abrangeu sete escolas – Projeto-Piloto de Inovação Pedagógica (PPIP) – que revelaram capacidade de implementar “soluções inovadoras que permitem a eliminação do abandono e insucesso escolar”.

“No universo de 812 agrupamentos é muito positivo que 50 escolas tenham apresentado projetos de inovação que vão para além do diploma que no ano passado entrou em vigor”, declarou Tiago Brandão. “Estes projetos não são uma medida e um fim em si próprio. São uma medida para aumentar o sucesso e a equidade, pensando também no que temos em cada uma das escolas”.

 

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