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Tancos: investigador da PJM “assegura” que Azeredo Lopes soube do encobrimento da recuperação das armas

Vasco Brazão garantiu ao juiz de instrução ter dado conhecimento ao ministro da Defesa da encenação montada mais de um mês após a recuperação das armas. Azeredo Lopes já negou qualquer tipo de conhecimento.
4 Outubro 2018, 13h03

O major Vasco Brazão, investigador da Polícia Judiciária Militar (PJM), assegurou que juntamente com o coronel Luís Vieira, diretor da PJM, deram conhecimento ao ministro da Defesa da encenação montada em conjunto com a GNR de Loulé em torno da recuperação das armas furtadas nos paióis de Tancos, revela o jornal “Expresso”.

A garantia foi dada na passada terça-feira, 2 de outubro, durante o interrogatório de oito horas feito no Campus da Justiça. Ao semanário, Azeredo Lopes negou ter sido informado da realização da operação, nem antes da mesma ter sido realizada, em outubro, nem depois, no final do ano passado.

Segundo fontes ligadas ao processo, citadas pelo jornal, Vasco Brazão revelou em tribunal ter entregue pessoalmente no final de 2017 um memorando com a explicação de toda a operação ao chefe de gabinete de Azeredo Lopes, sublinhando que o chefe de gabinete contactou via telefone o ministro, à frente dos dois militares da PJM, para o informar da situação.

 

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