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Tráfego na rede principal da Brisa cresceu 4,3% em 2018

As receitas de portagem da BCR no exercício de 2018 atingiram os 592,6 milhões de euros, o que representou uma subida de 6,4% face ao ano precedente. O resultado líquido da BCR em 2018 foi de 166,8 milhões de euros, mais 23,5% que os 135,1 milhões de euros alcançados no exercício anterior.
13 Fevereiro 2019, 17h41

O tráfego médio diário (TMD) na rede principal de autoestradas da Brisa, conhecida como BCR – Brisa Concessão Rodoviária, registou um crescimento de 4,3% em 2018 face ao ano precedente, ascendendo a 20.963 veículos.

De acrodo com o comunicado enviado há minutos para a CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a “todas as autoestradas da concessão continuam a registar variações da procura positivas, entre os 2,8% registados na A5 e os 10,4% registados na A10”.

“A análise da evolução do tráfego por tipo de veículo revela que os veículos pesados registaram um aumento mais expressivo(+ 8,0%) do que os ligeiros (+4,0%), beneficiando do bom enquadramento macroeconómico que se vive no país”, destaca o referido documento.

No ano passado, os proveitos operacionais da BCR totalizaram 616,2 milhões de euros, um aumento de 8% face ao período homólogo.

As receitas de portagem da BCR no exercício de 2018 atingiram os 592,6 milhões de euros, o que representou uma subida de 6,4% face ao ano precedente.

De acordo com o referido comunicado da BCR, esta subida das receitas de portagem foi sustentada pelo referido acréscimo de tráfego e pela atualização das taxas de portagem em 1,4%.

“Destaque ainda para o forte crescimento nas receitas relacionadas com as áreas de serviço, as quais atingiram os 17,9 milhões de euros (+ 12,9% face ao período homólogo), beneficiando da renegociação de contratos de subconcessão”, assinala o referido comunicado.

Da parte dos custos operacionais, cifraram-se em 134,2 milhões de euros, uma subida de 3,6% face ao mesmo período do ano anterior, “refletindo o aumento de atividade”, mas mantendo-se abaixo do aumento registado nas receitas.

O resultado operacional (EBITDA) da BCR em 2018 foi de 482 milhões de euros, o que traduziu um aumento de 9,3% face a 2017, “superior ao aumento registado nas rubricas de custos”, o que “permitiu um aumento da margem EBITDA”.

“No final de 2018, os resultados financeiros da BCR registaram um valor negativo de 66,6 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 16,6 milhões de euros em relação ao período homólogo”, adianta o comunicado da BCR.

No ano passado, o investimento da empresa liderada por Vasco de Mello na rede principal de autoestradas ascendeu a 48,6 milhões de euros, incluindo 28,3 milhões de euros referentes a grandes reparações, como os trabalhos de repavimentação realizados na A1, A2, A5 e A12.

O montante afeto a alargamentos atingiu os 3,2 milhões de euros.

“No final de 2018, o ativo da BCR era de 2.625 milhões de euros, constituído essencialmente pelo ativo intangível respeitante ao direito de concessão da rede de autoestradas e por depósitos bancários. O passivo registou uma diminuição de 329 milhões de euros face a dezembro de 2017 (para 2.412 milhões de euros)”, como resultado de um reembolso de um empréstimo obrigacionista de 300 milhões de euros, em abril do ano passado.

Por seu turno, “o capital próprio da BCR aumentou para 212 milhões de euros (+ 8,8%), com as distribuições de 150,5 milhões de euros efetuadas ao acionista BCR SGPS a serem mais do que compensadas pelo resultado líquido do período”.

O resultado líquido da BCR em 2018 foi de 166,8 milhões de euros, mais 23,5% que os 135,1 milhões de euros alcançados no exercício precedente.

 

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