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Vai investir? Não cometa nenhum destes seis erros comuns

Os portugueses não poupam e regra, geral têm alguma aversão ao risco. Poupar é importante mas investir o seu capital também. Claro que há riscos, mas se adoptar uma estratégia de longo prazo e se mantiver calmo em períodos difíceis, pode alcançar retornos financeiros para viver uma reforma com tranquilidade.
31 Outubro 2018, 17h03

Hoje é o dia mundial da poupança e, dada a fraca taxa de poupança dos portugueses, este artigo foi pensado para o ajudar a gerir melhor o seu capital. A primeira coisa a reter é que “grão a grão, enche a galinha o papo”, como, refere o banco BIG, fazendo jus à sabedoria popular. A gestão do seu capital pode passar não só pela poupança, como também na aplicação do mesmo para obter retornos no futuro.

Saiba quais as seis regras que não deve perder de vista na hora de investir:

1. Alocar o seu dinheiro num único ativo

Na hora de investir, é importante diversificar os seus investimentos para não depender apenas de um único ativo. Assim, se não corresponder à performance esperada, continuará obter retornos de outras aplicações. Poderá, por exemplo, investir no imobiliário, em ações de empresas ou, simplesmente, colocar o seu dinheiro numa conta-poupança. O importante aqui é ter uma aplicação do seu capital diversificada.

2. Pensar que investir é o mesmo que ir ao casino

Ninguém quer colocar o seu capital em risco, mas todos nós queremos aplicar o nosso capital em ativos que dêem retorno. Ora isso acarreta investir em ativos que acarretam algum risco. No entanto, investir não significa estar a jogar na roleta ou numa lotaria. Qualquer investimento obriga a uma estratégia bem pensada, normalmente com vista para o longo prazo, e com um risco financeiro com o qual se sente confortável.

3. Pensar que não consegue gerir o seu capital

Não precisa de ser um guru da gestão nem o Warren Buffet para gerir bem o seu capital. Ter calma e bom senso são ingredientes que o vão ajudar a cuidar bem do seu dinheiro. E, se achar necessário, poderá aprender por sua conta a perceber bem em que tipo de portefólio deverá apostar para satisfazer as suas necessidades financeiras. Em alternativa, pode sempre contratar um especialista na matéria, mas nunca confie exclusivamente nele. Não se esqueça que o dinheiro é seu e, no final do dia, a decisão é sua. Por isso, é importante manter-se calmo para ponderar bem as suas alternativas.

4. Deixar o seu dinheiro parado

A melhor forma de ver o volume do seu capital estagnar consiste em deixá-lo parado. Neste sentido, colocar o seu dinheiro numa conta à ordem ou escondê-lo debaixo do colchão é mesma coisa. Opte antes por aplicar o seu dinheiro, seja em contas-poupança, em depósitos a prazo, ou em investimentos que lhe garantam maior retorno. Lembre-se que o fundamental é não deixar o seu dinheiro parado porque isso é a garantia de que no futuro não terá mais riqueza do que tem hoje.

5. Pensar que o futuro será igual ao passado

A mente do ser humano prega-nos algumas armadilhas e a buscar de padrões, ainda que de forma inconsciente, é uma delas. O que aconteceu no passado não vai acontecer necessariamente no futuro. Adaptando este conselho para o mundo dos investimentos, é fundamental perceber que as ações de uma empresa não terão sempre a mesma performance ao longo do tempo e, não é por terem subido nos trinta dias consecutivamente que vão necessariamente subir hoje. Em de ver um padrão, procure perceber por que razão é que tal aconteceu. Há sempre fatores que explicam as cotações das ações, por exemplo, a sazonalidade, o lançamento de um produto antecipado pelo mercado por parte de uma empresa ou outras variáveis.

6. Não delinear um plano de poupança

Finalmente, o último erro consiste em não poupar. Poupe de forma consistente até que se torne num hábito. O importante não é poupar uma grande fatia do seu rendimento; a palavra-chave aqui é consistência. Mesmo que deixe de parte, todos os meses, uma parte do seu salário, lembre-se que no futuro poderá ter uma almofada para fazer face a despesas que não antecipou ou até conseguir viver uma reforma mais tranquila. Habitue-se a deixar de lado, todos os meses, algum dinheiro de lado.

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