A ministra da Saúde, Marta Temido destacou algumas das aquisições do Estado português em relação à covid-19 e referiu o número de testes realizados, bem como a quantidade de camas nos cuidados intensivos.
Durante a audição na Assembleia da República, Marta Temido, frisou que “até à data o nosso país só para efeitos de constituição para reserva estratégica nacional adquiriu 58 milhões de máscaras cirúrgicas, cerca de 14 milhões de máscaras ffp2 e ffp3 e 22 milhões de luvas para além de esterilizadas e não esterilizadas para além de batas, fatos protetores, calçado, toucas, este foi o primeiro momento em que nos preparamos para a resposta à pandemia”.
“O segundo momento prende-se, como os presentes sabem e recordam, com a questão da organização da capacidade de resposta em termos laboratoriais à covid-19”, explicou a governante aos deputados presentes na audição.
Quanto à resposta laboratorial, a ministra da Saúde salientou que Portugal passou “de uma capacidade de testes em março que ficou numa média de 5.500 testes para valores que hoje nos posicionam em mais de 5 milhões e 100 mil testes de diagnostico covid já realizados no sistema de saúde português numa intensa colaboração entre as várias áreas que o compõem desde o Serviço Nacional de Saúde aos operadores privados à própria academia e outros operadores”.
Marta Temido enalteceu os “128 pontos de realização de testes laboratoriais e que foi mais recentemente completada também por aquilo que é a resposta de testes rápidos de antigénio”. Foram igualmente destacados os “81 pontos de realização de testes feitos de antigénio de uma ajuda ao diagnostico de SARS cov 2 que é muito relevante pela simultânea combinação de fiabilidade, sensibilidade e celeridade no diagnóstico”.
Sobre as camas dos cuidados intensivos, Marta Temido realçou que “se é certo que em meados de março tínhamos cerca de 500 camas de cuidados intensivos no nosso país entre as várias tipologias das unidades de intensivos, níveis 2 e 3, é certo que hoje temos mais de mil camas de cuidados intensivos”
“Foi fruto daquilo que foi o envolvimento de muitos não só no programa vertical de gestão de ventiladores estimado em 60 milhões de euros, mas também aquilo que foi à posterior aposta nas infraestruturas de cuidados paliativos”, garantiu Marta Temido.
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