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Aposta dos media está a mudar para a qualidade e conteúdos pagos

Reação às crises das “fake news” parece indicar a construção de novas tendências, que passam menos pelas consumo nas redes sociais. Portugal está no topo da confiança nas notícias, mas com os meios tradicionais sob pressão financeira.
25 Junho 2018, 07h25

“Sinais de esperança”. É desta forma que os investigadores do Reuters Institute for the Study of Journalism classificam a informação recolhida no Reuters Digital News Report 2018, que analisa as alterações que se verificam em 37 mercados dos media. Estes “sinais de mudança” identificados são a confirmação de uma tendência dos órgãos de comunicação social para apostarem em conteúdos de maior qualidade e num modelo de pagamento do consumo feito pelos leitores, depois dos movimentos nesse sentido já detetados no anterior estudo.

“Achamos que a tendência de distribuição de conteúdos através das redes sociais e agregadores foi interrompida – ou está a começar a ser invertida –, enquanto as assinaturas estão a aumentar em vários países”, referem os autores do relatório. De um registo, em 2013, de 27% dos inquiridos que diziam consumir notícias semanalmente através das redes sociais, passou-se para 51%, no ano passado, e, agora, para uma quebra – a primeira em seis anos – para 45%.

 

Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

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