[weglot_switcher]

Caso Sócrates: falsificação associada a casa de Paris expira em agosto

O “Público” salienta que a extinção do crime só seria evitada, se em menos de quatro meses houvesse uma condenação, o que é “praticamente impossível”.
  • António Cotrim/Lusa
16 Abril 2024, 09h08

O crime de falsificação de documento por causa do alegado arrendamento fictício da casa de Paris, associado ao antigo primeiro-ministro José Sócrates, que consta da Operação Marquês, expira em agosto e é quase certo que prescreva, avança o “Público“.

O diário salienta que a extinção do crime só seria evitada, se em menos de quatro meses houvesse uma condenação, o que é “praticamente impossível”.

A mesma publicação justifica que esta parte da Operação Marquês, relativa aos 12 crimes pelos quais o juiz Ivo Rosa mandou julgar José Sócrates e o seu alegado testa-de-ferro Carlos Santos Silva, foi invalidada em finais de março passado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, tendo regressado à fase de instrução.

A Operação Marquês iniciou-se em 2014 com a detenção de José Sócrates e pelo caminho foi acumulando detenções, arguidos, acusações e condenações, e prisões preventivas.

Este processo levou às detenções de pessoas como Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, e o motorista de José Sócrates, João Perna. José Sócrates, Carlos Santos Silva e João Perna estiveram também em prisão preventiva.

O antigo administrador do Grupo Lena, Joaquim Barroca, foi outros dos associados à Operação Marquês que esteve em prisão preventiva. A ex-mulher de José Sócrates, Sofia Fava, foi constituída arguida. O antigo presidente do BES, Ricardo Salgado foi constituído arguido, e os antigos gestores do Portugal Telecom (PT) Zeinal Baiva e Henrique Granadeiro foram também constituídos arguidos.

O antigo administrador do Grupo Lena, Joaquim Paulo da Conceição e a empresa Lena SGPS foram outros dos arguidos nesta operação.

Seguiram-se acusações a José Sócrates, Carlos Santos Silva, Ricardo Salgado, Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, e Armando Vara. Armando Vara e Ricardo Salgado acabam condenados.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.