O primeiro-ministro revelou através das redes sociais que após conversa com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) ficou confirmado que esta quinta-feira seria “o dia mais grave do ponto de vista do aumento das temperaturas”.
“Confirmei, no IPMA, que as previsões meteorológicas indicam que será hoje o dia mais grave do ponto de vista do aumento das temperaturas, com mais vento e baixos níveis de humidade. O risco é altíssimo e teremos de ter mais cuidado do que nunca para evitar novas ocorrências”, escreveu no Twitter António Costa.
Confirmei, no @ipma_pt, que as previsões meteorológicas indicam que será hoje o dia mais grave do ponto de vista do aumento das temperaturas, com mais vento e baixos níveis de humidade. O risco é altíssimo e teremos de ter mais cuidado do que nunca para evitar novas ocorrências. pic.twitter.com/AfqHtZhuNS
— António Costa (@antoniocostapm) July 14, 2022
Paralelamente, a partir da sede do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o primeiro ministro disse que o país deverá continuar em situação de contingência até domingo. “Este quadro meteorológico vai prolongar-se além de sexta-feira, vai estender-se durante o fim de semana. Portanto, aquilo que vamos ponderar esta quinta-feira, e com grande probabilidade, é a necessidade de prolongar o estado de contingência, que terminaria à meia-noite desta sexta-feira”, sublinhou Costa.
“A duração deste período aumenta a secura e reduz humidade ao nível do solo, o sistema vai acumulando cansaço e desgaste. Portanto, os cidadãos devem ter extremo cuidado”, avisou ainda o primeiro-ministro.
Da parte do IPMA, numa das últimas atualizações no site, é destacado que “prevê-se a continuação da subida dos valores da temperatura máxima e mínima do ar, para o dia 13 e descida gradual a partir do dia 14, ainda com a ocorrência de noites tropicais e dias quentes, muito quentes e excessivamente quentes até dia 17”.
Por sua vez, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), num balanço feito às 12h00, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes explicou que existiam 12 incêndios ativos, seis dos quais “merecem maior destaque e acompanhamento”.
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