O Estado português financiou 5 milhões de euros à associação Raríssimas – Associação de Deficiências Mentais e Raras – nos últimos cinco anos, o que corresponde a cerca de 25% do orçamento dessa instituição, revela o Diário de Notícias esta quarta-feira.
A Raríssimas recebeu mais de 2,7 milhões de euros, entre 2013 e 2017, através da Segurança Social, só no âmbito Ministério do Trabalho e Segurança Social, avançou ontem o “Público”. Já segundo o “Correio da Manhã”, esse valor aumenta para quatro milhões de euros, desde 2010, ao abrigo de apoios protocolares.
A este valor juntam-se agora os números obtidos pelo DN no Ministério da Saúde, que dão conta de outros 2,3 milhões de euros. De acordo com o que apurou o matutino junto da tutela, desde 2008, a associação recebeu cerca de 3,36 milhões de euros do Ministério da Saúde.
De acordo com uma reportagem da TVI, transmitida no último fim de semana, a presidente da Raríssimas recebia um salário base de 3.000 euros mensais, a que acresciam 1.300 euros em ajudas de custo, bem como 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1.500 euros para deslocações.
A estes valores juntava-se ainda o aluguer de um carro com o valor mensal de 921,59 euros, bem como compras de ordem pessoal que Paula Brito Costa faria com o cartão de crédito da associação. Uma fatura de um vestido de 228 euros ou de uma despesa de 364 euros em compras de supermercado, dos quais 230 euros diziam respeito a gambas, são alguns dos documentos facultados à TVI por antigos funcionários da Raríssimas.
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