Senadores democratas e republicanos e todos os líderes envolvidos – Mitch McConnell, líder da maioria republicana no Senado, Chuck Schumer, seu homólogo democrata, a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, também democrata, Steven Mnuchin, secretário do Tesouro e o próprio presidente Donald Trump – chegaram finalmente a um acordo (geral) sobre o plano de combate às metástases económicas da Covid-19.
Desse plano, as fatias mais significativas são uma dotação de 500 mil milhões para as grandes empresas e 500 mil milhões para apoiar as famílias. Constam do projeto ainda 350 mil milhões para empréstimos a pequenas empresas, 250 mil milhões para auxílio ao desemprego, pelo menos 75 mil milhões para financiar os hospitais e 32 mil milhões para as companhias aéreas.
Os democratas bloquearam duas vezes as tentativas republicanas de avançar com o projeto, dizendo que o plano proposto não forneceria dinheiro suficiente para os hospitais, faltava ajuda suficiente para os desempregados e não incluía a supervisão adequada do colossal fundo para ajudar as grandes empresas.
Pelosi disse que a Câmara dos Representantes poderia aprovar por unanimidade a legislação depois de libertada pelo Senado, mas também poderia tentar alterá-la – o que levaria a atrasos adicionais e possivelmente exigiria que os 428 parlamentares da câmara regressassem a Washington. “Temos alguns acrescentos que consideramos muito úteis para os trabalhadores americanos”.
Pelosi apresentou a sua própria contraproposta de 2,5 triliões, que incluia quatro mil milhões para permitir aos Estados conduzirem as eleições presidenciais e para o Congresso de novembro por correio.
Os republicanos detêm uma pequena maioria de 53 lugares contra 47 dos democratas no Senado, o que significa que precisam do apoio democrata para obter os 60 votos necessários para avançar na maior parte da legislação prevista pela Casa Branca em termos do plano de combate à pandemia.
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