A Fundação Bill e Melinda Gates assumiu gastar 120 milhões de dólares (103,05 milhões de euros) para acelerar o desenvolvimento da versão genérica do medicamento via oral da Merck & Co’s. O objetivo é assegurar que os países que apresentem baixos rendimentos tenham acesso a um meio de combate contra o vírus, revela a “Reuters”.
A associação quer reduzir as diferenças entre os países ricos, que tiveram rápido acesso às vacinas e ao medicamento molnupiravir, pretendendo que o resto do mundo também seja imunizado contra o vírus.
“Para terminar com esta pandemia, precisamos de assegurar que todos, independentemente de onde vivem no mundo, têm acesso da produtos que podem salvar a saúde”, admitiu Melinda French Gates.
O financiamento da Fundação Gates será dirigido, diretamente, para ajudar a farmacêutica a acelerar a produção do medicamente genérico, bem como a preparar possíveis entraves regulatórios.
Estima-se que o custo do lançamento da versão genérica da Merck & Co’s custe 500 milhões de dólares (429,32 milhões de euros) para lançar para o mercado. Assim, o dinheiro dos Gates servirá para atenuar este valor.
Já foram emitidos oito pedidos para perceber se oito farmacêuticas indianas, já licenciadas pela Merck, conseguem capacidade para produzir o medicamento administrado por via oral. Apesar das farmacêuticas ainda não terem divulgado o plano de ataque, estima-se que estas consigam produzir dez milhões de doses por mês, enquanto a Merck previa a produção de 20 milhões de doses no próximo ano.
Caso o medicamento seja aprovado, a administração das primeiras doses pode acontecer no primeiro trimestre de 2022.
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