O valor mediano de avaliação bancária foi 1.110 euros em março, o que corresponde a um decréscimo de 0,1% face a fevereiro (menos um euro) e a um crescimento de 10,3% face ao período homólogo de 2019, dá conta o Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o inquérito à avaliação bancária na habitação em março, divulgado esta segunda-feira, 27 de abril. O INE indica que os dados já poderão refletir “parcialmente” os efeitos da pandemia da Covid-19 em Portugal.
No último mês do primeiro trimestre de 2020, o INE indica que a maior subida de preços na avaliação bancária verificou-se na Região Autónoma da Madeira (2,2%). Já o maior decréscimo observou-se no Alentejo (-1,7%).
“A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se na Área Metropolitana de Lisboa (12,1%) e a menor foi registada no Alentejo (1,8%)”, lê-se no documento do gabinete de estatística nacional.
O valor mediano de avaliação bancária relativamente a apartamentos fixou-se nos 1.209 euros/m2, em março, um valor que corresponde a um crescimento de 11,7% em comparação com o mês de março de 2019. Sobre a avaliação de apartamentos, o valor mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1.493 euros/m2) e o mais baixo no Centro (846 euros/m2).
“Comparativamente com o mês anterior, o valor subiu 0,1%, tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a maior subida (1,8%) e o Centro a descida mais acentuada (-0,4%)”, indica o INE.
Quanto às moradias, o valor mediano da avaliação bancária ascendeu aos 923 euros/m2, em março. O valor mediano cresceu 5,1%, verificando-se no Algarve (1.564 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.441 euros/m2) os preços mais elevados. Já o Alentejo registou-se o valor mais baixo (767 euros/m2).
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