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Iniciativa Liberal contra novo Estado de Emergência

Os liberais rejeitam o Estado de Emergência, “não só porque é uma limitação excessiva das liberdades individuais, mas sobretudo porque não há qualquer fundamento que faça aplicar a todos os concelhos do país uma mesma medida”.
  • Presidente do Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo
30 Outubro 2020, 16h52

O líder da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, apontou que o partido rejeita a possibilidade de um novo Estado de Emergência, depois da reunião esta sexta-feira com o primeiro-ministro António Costa.

Sobre o Estado de Emergência, João Cotrim Figueiredo garantiu que partilhou com António Costa que “nos opúnhamos frontalmente”. “Não só porque é uma limitação excessiva das liberdades individuais, mas sobretudo porque não há qualquer fundamento que faça aplicar a todos os concelhos do país uma mesma medida no pressuposto que o problema é idêntico e o impacto sobre controlo  da pandemia seria parecido”.

“Relativamente às outras [medidas], sem saber exatamente quais são os dados nos quais o governo se está a basear, é difícil dizer se estas medidas são proporcionais”, explicou o deputado liberal.

Durante esta sexta-feira, António Costa vai reunir-se com os diferentes partidos para chegar a um consenso quanto à adoção de medidas imediatas de combate à pandemia de Covid-19. De manhã, o primeiro-ministro reuniu-se com Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português (PCP) e Partido Social Democrata (PSD).

Tal como a Iniciativa Liberal, o Bloco de Esquerda também rejeitou esta sexta-feira o regresso ao Estado de Emergência. “O Estado de Emergência é uma medida de última linha, que tem uma vigência de 15 dias e que esta pandemia vai demorar longos meses. É desejável e possível encontrarmos outros mecanismos para tomar medidas que possam proteger a população”, frisou Catarina Martins.

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