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Jefferies avisa que metas dos CTT são “desafiantes” e corta preço-alvo em 12%

A pressão sobre os volumes no correio tradicional e os aumentos nos custos do trabalho e dos transportes tornam a meta de manter um EBITDA estável este ano mais difícil, segundo o banco de investimento, que cortou o preço-alvo para 3 euros por ação de 3,35 euros. O título cai tomba 3,39% para 2,904 euros esta segunda-feira.
  • Cristina Bernardo
2 Julho 2018, 11h56

A pressão sobre o correio tradicional, exacerbada pela decisão do Governo de implementar uma plataforma de comunicação eletrónica e o aumento dos preços dos selos, torna o objetivo dos CTT de registar um lucro operacional igual ao do ano passado “desafiante”, alerta o Jefferies esta segunda-feira.

O banco de investimento norte-americano cortou o preço-alvo para as ações do operador postal português em quase 12% para 3 euros, face aos anteriores 3.35 euros, mantendo a recomendação de ‘hold’.

Os títulos dos CTT tombam 3,39% para 2,904 euros por ação esta segunda-feira e lideram as quedas no PSI 20, que recua 0,54%. Segundo Ramiro Loureiro, analista do Mtrader do Millennium Investment Banking, sublinha que “a revisão em baixa pela Jefferies está a castigar a cotada”, e recorda que a média dos analistas tem projetado um preço-alvo 3,82 euros para as ações.

Numa nota de research, o Jefferies afirma que é “improvável que os CTT fiquem imunes à recentes pressões no setor postal, incluindo pressão sobre o volume de correio e o aumento dos custos do trabalho e do transporte”.

“Em resultado, o guidance sobre um EBITDA estável este ano parece desafiante após uma quebra de 19% no primeiro trimestre e cortámos a nossa estimativa sobre os earnings per share [lucro por ação ] em até em 18%”, adiantou.

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