O resultado da CDU “constitui um fator negativo para o futuro próximo do país. O resultado da CDU é o resultado da mentira, da difamação e de preconceitos” contra o PCP e o PEV, disse o líder comunista Jerónimo de Sousa. Mas a coligação “resistiu à erosão eleitoral até patamares que alguns diziam inevitáveis. Com este resultado, os interesses do povo saem enfraquecidos”, mas “a CDU cá estará”, enfatizou.
Para Jerónimo de Sousa, o PS não está em condições de assegurar” uma política de esquerda fundamental para o país, pelo que “será em função das opções do PS que a CDU determinará o seu posicionamento, vinculado aos compromissos que assumiu com o povo, determinado a dar combate a todas as decisões negativas, a todos os retrocessos que o PS quiser impor”, disse Jerónimo de Sousa.
O líder da CDU, que teve de recomeçar a sua intervenção para alinhar com as emissões televisivas, disse, como já antes outros comunistas tinham referido, que a questão que se coloca não é saber se a CDU fará parte de uma nova ‘geringonça’: “o que se impõe é que as conquistas não voltem para trás”, referiu, para explicar que a coligação responderá àquilo que forem as opções do PS.
E para isso, Jerónimo de Sousa apresentou desde já o seu ‘caderno reivindicativo: o aumento do salário para os 850 euros, aumento das pensões de reforma, creche gratuita, direito à habitação, investimento na Saúde, 1% do Orçamento para a cultura, e o equilíbrio ecológico,
“Ficou claro que as medidas negativas que se evitaram não são suficientes para dar resposta aos problemas nacionais e à concretização de um Portugal soberano. A necessidade abrir caminho que rompa com a direita” é o caminho da CDU, disse o seu líder, que enfatizou a enorme derrota da direita nas eleições de hoje.
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