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Nobel da Economia atribuído a Banerjee, Duflo e Kremer pela luta contra a pobreza

No Twitter a academia referiu que o prémio foi atribuído “pela abordagem experimental para aliviar a pobreza mundial”.
  • Copyright © Nobel Media 2019. Illustration: Niklas Elmehed
14 Outubro 2019, 11h05

O prémio Nobel da economia foi atribuído ao indiano Abhijit Banerjee, à francesa Esther Duflo e ao norte-americano Michael Kremer, anunciou esta segunda-feira a Real Academia de Ciências da Suécia.

No Twitter a academia referiu que o prémio foi atribuído “pela abordagem experimental para aliviar a pobreza mundial”.

A investigação conduzida pelos laureados do prémio de Ciências da Economia de 2019 “melhorou de forma considerável a nossa capacidade de combater a pobreza global”, adiantou a instituição.

“Em apenas duas décadas, uma nova abordagem baseada em experiências transformou a economia do desenvolvimento, que é agora um campo de investigação que está a florescer”, afirmou.

Em comunicado, a Real Academia explicou que essa abordagem envolve dividir o tema [da pobreza global] em perguntas mais pequenas e mais fáceis de gerir – por exemplo, as intervenções mais eficazes para melhorar os resultados na educação ou na saúde infantil.

“Mostraram que estas perguntas mais pequenas, mais precisas, são muitas vezes respondidas da melhor forma através de experiências, desenhadas de forma cuidada, entre pessoas que estão entre as mais afetadas”, adiantou.

A Real Academia recordou que a partir da parte final dos anos noventa, Michael Kremer e os colegas demonstraram o poder desta abordagem, usando experiências no campo para teste um leque de intervenções que poderiam melhorar os resultados em escolas no ocidente do Quénia.

Abhijit Banerjee e Esther Duflo, muitas vezez em conjunto com Michael Kremer, pouco depois conduziram estudos semelhantes sobre outros temas e em outros países. Os métodos de investigação experimental já dominam por completo os estudo do development economics, sublinhou.

“As conclusões dos laureados – e dos investigadores que lhes seguiram os passos – melhoraram de forma dramática a nossa capacidade de combater a pobreza na prática”, referiu.

[atualizada às 11h59]

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