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“Situação caótica”. Funcionários do SEF marcam greve de três dias

Em comunicado, o Sindicato dos Funcionários do SEF (Sinsef) acusa a tutela de passividade e de, juntamente com a Direção Nacional, aplicar “políticas administrativamente absurdas”.
26 Março 2018, 16h03

Os funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) vão fazer greve entre 27 e 29 de março para alertar para o que chamam de “situação caótica” naquela entidade, anunciou hoje o seu sindicato.

Em comunicado, o Sindicato dos Funcionários do SEF (Sinsef) acusa a tutela de passividade e de, juntamente com a Direção Nacional, aplicar “políticas administrativamente absurdas”.

Ainda de acordo com o comunicado, estes funcionários mostram-se “preocupados com um serviço essencial para o País – seja em termos de controlo e segurança interna seja em termos de imagem pública internacional– o SINSEF apresenta, mais uma vez, reivindicações simples, mas essenciais como o reconhecimento da especificidade do trabalho desenvolvido pelo pessoal das carreiras não policiais do SEF e o seu devido enquadramento legal”.

“Há alguns meses os Inspetores do SEF chegaram a acordo com o Governo para serem equiparados à PSP e à GNR em diversos aspectos”, recorda o sindicato em comunicado. “Aos segundos, os das carreiras não policiais, praticamente nenhuma atenção lhes foi ou tem sido prestada, apesar de lhes caber a responsabilidade do funcionamento de todo um diversificado e complexo mundo de tratamento de dados e documentos, recolha, análise e organização, comparação, peritagem, etc. São estes trabalhadores, por exemplo, que são incumbidos da organização processual e pareceres intermédios com vista à emissão de despachos relativos aos chamados “Visto Gold” ou Autorizações de Residência para Investimento”, conclui.

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