A taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação aumentou 0,1 pontos de base (0,01 pontos percentuais) em agosto, face a julho, para 1,039%, o valor mais elevado desde outubro de 2016, segundo os dados divulgados pelo INE esta quinta-feira, 20 de setembro.
Esta é a terceira subida mensal consecutiva registada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Desde a última quebra, em fevereiro, a taxa subiu 1,6 pontos de base (0,016 pontos percentuais).
Este indicador inclui contratos para construção, aquisição e reabilitação de habitações.
“Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,062%, mais 0,2 pontos base que o registado no mês anterior”, refere o INE.
A taxa implícita na média dos contratos – para todos os destinos – feitos nos três meses terminados em junho aumentou, passando de 1,471% para 1,498%, registando a segunda consecutiva.
A prestação média vencida (soma do valor médio do capital amortizado com o valor médio de juros vencidos), em julho, manteve-se em 242 euros.
O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 68 euros face ao mês anterior, para 52.084 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses (até junho), o montante médio do capital em dívida subiu 616 euros, para 98.374 euros.
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