José Domingos, vogal da Direção da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), avançou que teve o conhecimento de “vários associados um pouco por todo o país” que não conseguem abastecer nos 54 postos REPA.
Em comunicado, o representante do sindicato informa que já reportou o situação mas que não obteve resposta. Por isso, acusa o Governo de “empurrar o assunto de um Ministério para o outro”.
“O Ministro do Ambiente e da Transição Energética encaminha o assunto dos abastecimentos prioritários para o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, por sua vez o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social encaminha o assunto para o Ministro do Ambiente e da Transição Energética, já a REPA encaminha o assunto para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil”, lê-se no comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, que informa também que até momento “os nossos associados continuam impedidos de abastecer na qualidade de transporte público de passageiros”.
O governo esclareceu hoje que os taxistas não precisam de qualquer dístico de identificação para abastecer nos postos de abastecimento REPA destinados aos veículos prioritários, dado que a viatura já se identifica por si própria.
Fonte do Ministério do Ambiente e da Transição Energética reconheceu à agência Lusa que “há alguns problemas de comunicação com os postos REPA que ainda não perceberam que os táxis não precisam de qualquer dístico identificativo”.
A greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias começou hoje e decorrerá por tempo indeterminado, estando o Governo pronto para aprovar a requisição civil se não forem cumpridos os serviços mínimos decretados.
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