O investimento chinês em sectores-chave na Europa, como a energia, não é um problema em si mesmo, mas a falta de reciprocidade é algo que preocupa, segundo o economista-chefe da Direção-Geral da Concorrência (DGC), da Comissão Europeia. Numa entrevista ao Jornal Económico, à margem do Fórum BCE, que se realizou esta semana em Sintra, defendeu que não existe ainda um mercado verdadeiramente único.
Quais são atualmente as principais tendências na concorrência e consolidação na Europa?
Na DGC, fazemos normalmente três coisas: analisamos as principais fusões para garantir que essas operações de concentração não acabam por aumentar os preços ou reduzir a qualidade e a inovação para os clientes;_fazemos anti-trust, o que significa que, uma vez que uma empresa ganhou poder de mercado, queremos ter certeza de que não abusa do poder de mercado;_e a última coisa para que olhamos é o apoio estatal. Em Portugal, agora, se o Novo Banco falir, a forma como se reestrutura o banco e como o Estado coloca dinheiro no banco tem de seguir regras muito rígidas que nós supervisionamos.
Entrevista publicada na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
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