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Walmart multada em 248 milhões por práticas de corrupção

A maior retalhista do mundo chegou a acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para encerrar uma investigação em curso sobre práticas de corrupção em quatro países estrangeiros.
23 Junho 2019, 13h31

A Walmart chegou a acordo com as autoridades norte-americanas numa das maiores investigações sobre corrupção, tendo confessado a violação de normas anticorrupção em quatro países.

O caso teve início em 2012 e foi denunciado pelo jornal The New York Times, segundo o qual a Walmart tinha pago subornos em troca de favorecimento no México. Investigações do Departamento de Estado concluíram que a empresa tinha recorrido a práticas idênticas também na China, Índia e Brasil.

Neste último país e segundo a imprensa brasileira, o gigante norte-americano fez pagamentos indevidos a um intermediário junto do governo para acelerar o processo de construção de duas lojas em Brasília 2009 e 2012.

Para pôr fim à contenda, a Walmart acedeu desembolsar 282 milhões de dólares, o equivalente a 248 milhões de euros, dos quais 138 milhões de dólares vão diretos ao Departamento de Justiça dos EUA e 144 milhões de dólares para o regulador do mercado, a Securities and Exchange Comission (SEC).

Ainda segundo a imprensa brasileira, 4,3 milhões de dólares é o montante a desembolsar pela multa correspondente aos subornos no país.

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