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Bancos aceleram chegada dos fundos públicos às empresas e famílias portuguesas

Os cinco maiores bancos portugueses assumiram o compromisso de tudo fazer para “implementarem as moratórias e acelerarem a chegada de fundos no âmbito dos apoios públicos às famílias e às empresas, sem por em causa os interesses e a segurança dos depositantes”.
  • Cristina Bernardo
7 Abril 2020, 13h39

Os presidentes executivos dos cinco maiores bancos a operar em Portugal reiteraram que vão implementar as moratórias e que vão acelerar a chegada de fundos públicos às famílias e empresas para as apoiar durante a crise da Covid-19.

Em comunicado ao qual o Jornal Económico teve acesso, os CEO do BPI, da Caixa Geral de Depósitos, do Millennium bcp, do Santander Totta e do Novo Banco assumiram que vão tudo fazer para “implementarem as moratórias e acelerarem a chegada de fundos no âmbito dos apoios públicos às famílias e às empresas, sem por em causa os interesses e a segurança dos depositantes”.

Esta nota conjunta dos bancos surgiu na sequência da reunião por videoconferência que se realizou esta segunda-feira entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e os cinco banqueiros, que assumiram ainda “o compromisso inequívoco de apoiar a economia portuguesa”.

As instituições financeiras estão “cientes de que a recuperação do tecido empresarial é essencial para o funcionamento da vida em sociedade e para o futuro e solidez dos próprios cancos, que para além da crise terão que continuar a servir a economia”.

Além disso, em linha com o que disse o Chefe do Estado em conferência de imprensa após a reunião, os cincos bancos estão a trabalhar, por iniciativa própria, na apresentação de soluções de financiamento, “cujo desenho e disponibilidade terão em consideração a evolução da pandemia e as suas implicações nas diversas atividades económicas preparam-se par apresentar soluções de financiamento”.

Da reunião resultou um “forte compromisso” dos bancos em “colaborarem” com o Presidente da República, o Governo e demais instituições “relevantes na frente económica”, de forma a serem encontradas e implementadas as “soluções mais adequadas para apoiar os cidadãos”, conclui a nota.

O Presidente da República reúne-se esta terça-feira com o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Fernando Faria de Oliveira, e o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, para obter uma visão mais institucional do papel do setor bancário durante a pandemia da Covid-19.

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