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Comissão liquidatária do BES admite ficar com dinheiro de ex-gestores

A possibilidade surge depois de os liquidatários do BES terem pedido ao Novo Banco acesso aos extratos de contas nos dois anos anteriores à intervenção bancária para apurar se foram praticados atos prejudiciais para os restantes credores.
  • BES Av Liberdade Lisboa
12 Outubro 2018, 09h15

A comissão liquidatária do antigo Banco Espírito Santo (BES) admite poder vir a integrar dinheiro de ex-gestores e familiares na massa insolvente. A possibilidade surge depois de os liquidatários do BES terem pedido ao Novo Banco acesso aos extratos de contas nos dois anos anteriores à intervenção bancária para apurar se foram praticados atos prejudiciais para os restantes credores, avança o “Jornal de Negócios”.

As informações que constam no Tribunal do Comércio de Lisboa dão conta de que a comissão liquidatária do BES que “avaliar se tais pessoas procederam a atos de dissipação ou ocultação do seu património ou se, de outro modo, praticaram atos que possam ter diminuído, frustrado, dificultado, posto em perigo ou retardado a satisfação dos credores do BES”.

Caso isso venha a se venha a verificar, a comissão liquidatária deve apoderar-se dos bens dos visados por terem lesado os restantes credores. O período definido envolve ex-administradores, como Ricardo Salgado e ex-colegas da administração, como José Maria Ricciardi, Vítor Bento e João Moreira Rato. Em causa estão ainda “pessoas especialmente relacionadas”, como cônjuges, filhos e pais.

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