Matteo Renzi apresentou a demissão da liderança do Partido Democrático de Itália, após os resultados das eleições deste fim-de-semana terem ficado aquém das expetativas. Com um resultado muito abaixo do esperado, o antigo primeiro-ministro italiano, de 43 anos, (entre 2014 e 2016) deixa assim o cargo.
“Reconhecemos claramente que é uma derrota clara, uma derrota que nos obriga a abrir uma nova página dentro do Partido Democrático de Itália”, afirmou Renzi, em conferência de imprensa, segundo a agência italiana ANSA. “É óbvio que devo deixar a liderança do partido”.
A coligação de centro-esquerda liderada por Matteo Renzi, até agora secretário-geral do Partido Democratico, ficou muito longe do resultado obtido pelo Movimento 5 Estrelas, um dos grandes vencedores destas eleições, a par da Liga Norte.
“Dissemos ‘não’ a um governo com extremistas e não mudámos de opinião. Não há escapatória”, continuou o político italiano. Renzi acrescentou que após a formação do Parlamento e do governo, vai passar a ser apenas senador de Florença, Scandicci, Insigna e Impruneta.
Depois de fechadas as urnas, uma projeção da agência ANSA, o partido mais votado será o Movimento Cinco Estrelas, de Luigi Di Maio, com 29% a 33% dos votos. O segundo lugar será para o Partido Democrático, de centro-esquerda.
O bloco de direita, Força Itália e Liga Norte, somará entre 32% e 36%,contra 22,5% a 26,5% do bloco de centro-esquerda, segundo as projeções.
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