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Novo Banco abandona o verde e adota o turquesa

O processo agora iniciado de criação da nova imagem irá decorrer até ao final do mês, sendo que a revelação ao mercado e a sua aplicação nos vários suportes, incluindo a rede de balcões, será iniciada no final de outubro e irá decorrer até meados de 2022.
6 Setembro 2021, 10h36

O Novo Banco vai mudar de imagem para marcar a nova fase de lucros e o processo agora iniciado de criação do novo layout irá decorrer até ao final do mês, sendo que a revelação e a sua aplicação nos vários suportes, incluindo a rede de balcões, será iniciada no final de outubro e irá decorrer até meados de 2022. O número de balcões, em 30 de junho de 2021, era de 349. O banco não divulgou o investimento previsto para esta mudança de imagem.

A marca Novo Banco vai se manter, embora sofrendo alterações tanto na fonte como na forma. A marca surgirá toda em letras minúsculas e unindo as duas palavras, além também da cor que mudará. O banco deixará o verde inicial que invocava uma continuidade com o verde do Banco Espírito Santo e evolui para uma cor que será a combinação do verde com azul, o que resultará numa cor próxima do turquesa. O banco fala em rejuvenescimento da marca.

O CEO do Novo Banco, António Ramalho, enviou hoje a todos os 4.500 colaboradores um email a convidar para participarem, através de uma app desenvolvida pelo banco, num processo colaborativo de criação da nova imagem do banco.

A nova imagem resultará assim da “onda de voz” gerada por de cada um dos colaboradores.

A cada onda de voz individual, pela aplicada uma modelação estocástica (e não uma função linear) permite que a onda final gerada seja representativa de toda a diversidade de voz de todos os colaboradores que participaram, explica o Novo Banco ao Jornal Económico.

“Esta forma de criação colaborativa e coletiva da imagem de uma marca é algo que nunca foi feito tanto em Portugal como a nível global”, refere a instituição.

“Juntos fizemos. Juntos mudamos”. O e-mail de António Ramalho a 4.500 colaboradores

No e-mail que chegou à caixa de correio eletrónico dos colaboradores, e a que o JE teve acesso, o presidente executivo do Novo Banco, faz um flashback do caminho traçado pelo banco que dirige nos últimos sete anos. “Juntos fizemos um caminho de Resistência e Restruturação nos últimos sete anos que alguns julgavam impossível, que muitos consideravam improvável e que todos sentimos como infindável”, começa por dizer o CEO a cada um dos trabalhadores do banco.

“Juntos conseguimos ultrapassar todos os obstáculos e juntos merecemos agora participar neste momento de mudança”, refere o comunicado.

“Queremos voltar a ser um banco novo: queremos consolidar a nossa trajetória de rentabilidade, queremos voltar a uma rota de crescimento, queremos assumir plenamente esta nova fase de Renascimento”, refere António Ramalho que diz que “chegou o momento de escrevermos mais um capítulo desta nossa já longa viagem, o rejuvenescimento da nossa marca, a criação de uma nova imagem que marca a nova etapa da vida do nosso Banco”.

“Se juntos chegamos aqui, juntos vamos fazer história ao criar uma marca através de um processo colaborativo inédito a nível mundial. Vamos, com a colaboração de cada um, criar o nosso símbolo coletivo, a nossa onda de mudança. Este será um momento em que todos vamos ser ouvidos, sem exceção. Através de um simples exercício, vamos recolher a voz de cada um, vamos desenhar a voz de todos”, anuncia o banqueiro.

“Este será um momento em que a voz de todos e de cada um, a nossa emoção e tudo o que nos une e distingue se junta para contribuir para a criação da nossa nova marca. Queremos anunciar a nova imagem do Novo Banco como a Nossa Imagem, a Nossa Voz”, conclui o CEO.

A instituição obteve lucros de 137,7 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Valor que compara com um prejuízo de 555,3 milhões um ano antes.

“O Novo Banco apresenta pelo 2º trimestre consecutivo um resultado líquido positivo”, anunciou o banco no início de agosto. No primeiro trimestre teve lucros de 70,7 milhões de euros.

 

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