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Vale a pena investir em fundos de investimento mobiliário? Saiba quais são os mais rentáveis

Atenção: há risco. As rentabilidades passadas não garantem rentabilidades futuras.
6 Março 2020, 12h00

Se conseguiu amealhar uma poupança e não sabe onde a investir, saiba que os fundos de investimento mobiliário são uma opção de investimento, com rentabilidades bem acima das taxas de juro bancárias de depósitos a prazo, que não chegam aos 0,1% ao ano. Mas atenção: há risco. As rentabilidades passadas não garantem rentabilidades futuras.

Segundo a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) os três fundos de investimento mobiliário mais rentáveis no último ano foram, em primeiro, o BPI Ações Mundiais, com uma rentabilidade anual de 14,2% (nível de risco 6), em segundo o NB Obrigações Europa (Novo Banco), com uma rentabilidade anual de 13,1% (nível de risco 4), e em terceiro lugar o Montepio Euro Utilities, a conseguir uma rentabilidade de 12,4% e um nível de risco 5.

Fonte: CMVM

 

 

 

De levar em conta que estes resultados não consideram comissões de subscrição e resgate, bem como outras comissões e encargos eventualmente suportados directamente pelos participantes, que variam de acordo com as condições estabelecidas no regulamento de gestão de cada fundo.

BPI Ações Mundiais

O fundo BPI Ações Mundiais destina-se a investidores com elevada tolerância o risco e que assumam a perspetiva de valorização do seu capital no médio/longo prazo e, como tal, estejam na disposição de imobilizar as suas poupanças por um período mínimo recomendado de 5 anos. O fundo é gerido pela BPI Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário.

NB Obrigações Europa

Como o nome indica, o fundo NB Obrigações Europa, gerido pelo Grupo Novo Banco, investe direta ou indiretamente mais de 70% dos seus activos em obrigações europeias de taxa fixa emitidas por entidades supranacionais, por estados europeus, por empresas, em títulos de participação, em obrigações hipotecárias e títulos de dívida objeto de securitização.

Este fundo poderá investir até um máximo de 30% do seu valor global em obrigações de taxa indexada de dívida pública, de empresas ou de entidades supranacionais.

O Novo Banco alerta que “este fundo poderá não ser adequado a investidores que pretendam retirar o seu dinheiro num prazo inferior a 2 anos”.

Montepio Euro Utilities

Por sua vez, o Montepio Euro Utilities aposta numa carteira de ações europeias do setor de utilities. Consideram-se empresas que operam no setor de utilities, aquelas que, sujeitas a regulação governamental, fornecem produtos ou serviços essenciais ao público em geral, tais como água, eletricidade ou gás.

Incluem-se neste setor as empresas concessionárias de auto-estradas na mediada em que fornecem um serviço essencial ao público em geral, recebendo uma compensação (a portagem) e operando com base numa concessão.

O Fundo Montepio Euro Utilities manterá, em permanência, mais de 2/3 dos seus ativos totais investidos nas ações mencionadas. Tal implicará que o fundo mantenha ativos denominados não só em euros mas também em qualquer outra moeda europeia.

Fonte: APFIPP

Fundos de investimento

Um fundo de investimento, é um património autónomo que resulta da agregação e aplicação de poupanças de entidades individuais e colectivas em mercados primários e/ou secundários de valores. Dentro destes, os fundos de investimento mobiliário são fundos que efectuam as suas aplicações fundamentalmente em valores mobiliários transaccionáveis, cotados ou não cotados.

É um produto financeiro alternativo para a aplicação das poupanças dos investidores designadamente nos depósitos bancários e ao investimento direto no mercado de capitais, tendo a vantagem de as suas aplicações serem acompanhadas e geridas por profissionais especializados no mercado de capitais.

Este acompanhamento é realizado por uma sociedade gestora de fundos de investimento, remunerada através da comissão de gestão paga pelos fundos sob sua gestão.

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