[weglot_switcher]

Primeira baixa no Governo? “Quase uma gargalhada nacional”, diz Hugo Soares

Líder parlamentar do PSD garante que está assegurada a “transparência total”, mesmo quando confrontado com a presença de Patrícia Dantas na Assembleia da República quando já estava a ser acusada de fraude por obtenção de fundos europeus.
17 Abril 2024, 13h26

O líder parlamentar o PSD considera que não se pode falar de Patrícia Dantas como a primeira baixa no Governo. Em conferência de imprensa, Hugo Soares diz mesmo ser “quase de gargalhada nacional” que se considere este o primeiro caso, visto que a ex-deputada não era membro do Governo.

“Levantou-se uma questão à volta de uma pessoa que ia ser nomeada para o gabinete do Governo [Ministério das Finanças], a pessoa não foi nomeada, fazerem-se títulos e paragonas a dizer que o Governo tem a primeira baixa é quase de gargalhada nacional”, disse Hugo Soares aos jornalistas. Por essa razão, é “impossível considerar-se uma baixa no Governo uma pessoa que ia trabalhar para um gabinete e que não é membro do Governo”.

Apesar de tudo, o líder parlamentar garante que está assegurada a “transparência total”, mesmo quando confrontado com a presença de Patrícia Dantas na Assembleia da República quando já estava a ser acusada de fraude por obtenção de fundos europeus. “Tanto que conhecíamos esses problemas que temos critérios que mais nenhum partido teve absolutamente claros na composição das listas. A senhora [Patrícia Dantas] era deputada e deixou de ser”.

“Não falhou absolutamente nada”, disse, garantindo que aconteceu uma avaliação sobre se a pessoa em questão tinha competências técnicas para o exercícios das funções que lhe eram imputadas. Ainda assim, Hugo Soares defende que “é uma pessoa de grande mais-valia e foi uma grande deputada”.

“Levantou-se a questão do julgamento estar a decorrer e entendeu-se que não tinha condições para exercer as funções para as quais podia ou não ser convidada. Não foi convidada, não faz parte do gabinete do membro do Governo. Assunto encerrado”, terminou.

No entanto, Patrícia Dantas recuou na decisão de assumir as funções de adjunta de Joaquim Miranda Sarmento depois da manchete do “Correio da Manhã”. Apesar de tudo, a mesma publicação indicava que a ex-deputada tinha assumido o gabinete no dia anterior [15 de abril de 2024].

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.