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Museu Berardo Estremoz já recebeu mais de 10 mil visitantes

A coleção é composta por conjuntos azulejares ‘in situ’, património integrado na Quinta e Palácio da Bacalhôa e no Palácio Tocha e por mais de 4.500 exemplares móveis datados do século XIII ao século XXI, permitindo “percorrer a secular história do azulejo”.
31 Agosto 2020, 15h39

O Museu Berardo Estremoz, que integra aquela que é considerada a “maior e mais importante” coleção privada de azulejos de Portugal, já recebeu mais de 10 mil visitantes desde a sua abertura, a 25 de julho.

“Aberto há pouco mais de um mês, com entrada gratuita, o ‘Museu do Azulejo’ já recebeu milhares de visitantes, sendo portugueses mais de 90%, números que surpreendem, uma vez que nos encontramos em tempos de pandemia”, refere o comunicado da Câmara Municipal de Estremoz, no distrito de Évora, divulgado esta segunda-feira.

Segundo o município, o museu, que a partir de terça-feira passa a ter entradas pagas, recebeu até este domingo 10.586 visitantes.

A autarquia indica que a cidade de Estremoz tem sido bastante procurada, desde o final de julho, sendo a “grande atração” este recente equipamento, que, para além de apresentar um edifício recuperado, tem no seu interior a exposição inaugural “800 Anos de História do Azulejo”.

O município adianta que pode ainda ser visitada uma exposição temporária dedicada ao mármore, intitulada “Estremoz Tradição Intemporal”, e, no final da visita, pode o visitante degustar, na loja de vinhos, os “cativantes néctares à disposição”.

Segundo os promotores, a coleção do museu, composta por conjuntos azulejares ‘in situ’, património integrado na Quinta e Palácio da Bacalhôa (Azeitão) e no Palácio Tocha (Estremoz), e por mais de 4.500 exemplares móveis datados do século XIII ao século XXI, permite “percorrer a secular história do azulejo”.

Instalado no histórico Palácio dos Henriques, vulgarmente conhecido em Estremoz por Palácio Tocha, ele próprio enriquecido por alguns “magníficos conjuntos” de azulejaria tardo-Barroca e Rococó, o museu apresenta “um notável conjunto” de azulejaria espanhola e “um vastíssimo acervo” de azulejaria portuguesa, compreendendo todas as épocas e estilos.

O imóvel, classificado como monumento de interesse público, é agora “um importante museu”, segundo os promotores, que conta as “estórias e a história dos últimos séculos da azulejaria”, através da exposição inaugural, “800 Anos de História do Azulejo”, comissariada pelos especialistas Alfonso Pleguezuelo e José Meco.

O palácio setecentista que acolhe este museu da cidade alentejana está situado junto ao jardim municipal, no Largo D. José I. A sua transformação em museu é uma iniciativa conjunta da Coleção Berardo e da Câmara Municipal de Estremoz.

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